Friday 30 April 2010








Depois de fotografar uma palavra e através do programa corel draw, manipulei-a para formar um conjunto em que a ordem de leitura se tornou impressiva. A ideia assenta no conceito de poesia visual, em que a intersecção da poesia e a experimentação visual fornecem formas estéticas formando um conjunto com percepção linguística e óptica, constituindo-se como nova linguagem. A escrita, é, no limite, o desenho de palavras. Vem a propósito lembrar que o primeiro poema visual não foi obra, por exemplo dos artistas Dada, do início do século XX, mas do século III a C. de um grego de nome Símias de Rodes e que era um poema em forma de ovo.
Depois manipulei (como havia feito no trabalho anterior com as fotografias), a frase e decompu-la até aos pixels. Aqui se observa que a imagem – a nova imagem - toma agora formas impressionistas. A imagem das letras (as letras), deslocou-se do real para as pinceladas granulosas do movimento que pôs tudo em causa no mundo da arte.
Portanto, este trabalho conduz ainda o início da proposta: do real ao abstracto e deste ao real.

Fernando Soares, 5433

Tuesday 20 April 2010

Contraste 3

















Imagem Perceptível Imagem 2 Imperceptível


Técnica- De todas as imagens que fotografei ao longo da Rua Mercado Ferreira Borges estas foram as fotos que escolhi como protagonistas do meu trabalho. A primeira foto intitulada como "Imagem Perceptível" foi feita com um telemóvel Nokia 5310 Xpress que contêm uma câmara de 2 megapixel, zoom digital 4x ,2.0" QVGA 240 x 320 pixels, e um ecrã com 16 milhões de cores Para além de todas estas técnicas contêm ainda um sensor de luz ambiente e melhoria da legibilidade aumentada o tempo de funcionamento. O mesmo foi feito com a segunda imagem intitulada como " Imagem Imperceptível".
Simbologia- Quanto á "imagem perceptível " percebi que continha os parâmetros necessários como o detalhe das letras e pelo facto de ter a placa com a rua onde curiosamente tinha que ser fotografada. Quanto á " imagem imperceptível" foi escolhida por ser peculiar, especial e até despojada no sentido mais informal e relaxada por mostrar as letras já dificeis de decifrar.




















Técnica- Para a realização desta imagem ( esquerda) utilizei a Galeria de fotos do Windows Live. Em primeiro lugar fiz uma pequena mudança no contraste indicando alguns pontos como sendo os centrais depois diminui um pouco a luminosidade e recortei um pouco nas extremidades. Com o programa Paint inverti verticalmente a imagem para depois rodar o ângulo em cerca de 180º. De seguida torci verticalmente 7 graus e finalizei invertendo as cores criando um contraste entre elas. Quanto á imagem da direita utilizei os mesmos programas. Iniciei primeiro com o programa da Galeria de fotos do Windows Live mudando a temperatura da cor para o rosado , depois aumentei o tom e a saturação. Com o programa do Paint torci horizontalmente a imagem em 10 graus criando um efeito " estica". De seguida inverti no sentido vertical e voltei a recortar a imagem centrando nos pontos mais importantes.
Simbologia- De acordo com a escolha da foto original voltei a retratar uma parte específica que a placa com o nome da rua. Achei que o contraste entre as cores funcionou bem uma vez que a original é de dia e com as modificações criei um ambiente nocturno. Outro ponto que ficou diferente foi o facto da placa ser colocada ao contrário. Com a outra imagem quis voltar a especificar a imperceptividade das letras fazendo com que se dificultasse ainda mais a clareza e os detalhes das letras.










Sunday 18 April 2010

Técnica: Fotografia tirada com uma Leica M8.2 Lente 35mm; B125 F4; Plano médio próximo do objecto de baixo para cima

Simbologia: O investimento privado à luz de um lampião de rua na cidade do Porto. O quarteirão das Cardosas é um exemplo a estudar, no intuito de entender as repercussões de um investimento e de uma obra com particulares funções como a de este edifício. O impacto que tem em todos os seus edifícios vizinhos: as espectativas dos senhorios, as lojas dos comerciantes e os habitantes das mil e uma janelas que só essas se podem agora vislumbrar por um miolo exposto pelas demolições das antigas fachadas que deixam agora passar os materiais novos.

Saturday 17 April 2010

Contraste 2 razões

Nestas três imagens utilizei o programa Paint para desmistificar um todo rompendo a imagem original. Assim na primeira imagem apenas aumentei para dar uma espécie de magnitude.
Quanto á segunda imagem recortei mais uma parte e em seguida torci em cerca de 5% na horizontal e vertical e rodando o ângulo a 180%.
Na última imagem recortei uma parte específica e inverti as cores passando a um branco esfumaçado.

Contraste 2











Monday 12 April 2010















A terceira fase do trabalho consiste em partir do real (pedras da rua), para o abstrato profundo.
Recorrendo ao programa Corel Draw, fragmentei o pormenor do trabalho original, aumentando a sua abstração, mergulhando como que nas vísseras do elemento pedra, para depois continuar a viagem - direi - ao encontro do seu ADN, reduzindo tudo a uma ténue mancha.
No fim, provavelmente, apenas a filosofia saberá ordenar todos os elementos saídos da realidade, destrindo-a (?), para a voltar a criar.
É como que uma viagem desde o elemento mais longínquo e mais ínfimo até à concretização material - real - do elemento. Da pedra. Fernando Soares







Técnica: a partir do programa Paint recortei esta pequena peça da imagem original;

Simbolismo: esta imagem para mim significa os espaços vazios que por este mundo existem. a cor clara tras-me uma sensação de de equlibrio e bem estar.

Exercício2-"Corte"



Técnica: A partir do programa paint, aumentei a imagem original e recortei de forma rectangular de modo a não perder a sensação diagonal das grades, mais saliente com o recorte de imagem.
Simbolismo: Esta imagem não foge ao simbolismo que tentei ter desde inicio. Conjugando a solidão(grades) ou a "multidão"(passadeira). Dando assim dois estados emocionais evidenciados ou não na rua, no mundo.


















Exercício 3




Técnica: recortei a imagem no Paint, tentando obter a ponta arredondada do prédio inserida no céu nublado.
Simbolismo: esta imagem transmite duas realidades opostas: o concreto do geométrico inserido no abstracto do nublado, das manchas. Com este pormenor pretendo ilustrar o mundo do bruto, da matéria vs o mundo da leveza, da espiritualidade.